sábado, 28 de março de 2009

Pintura do Renascimento



Eu acho que esta pintura é bonita e nos faz lembrar a Natureza e as montanhas.
Esta imagem representa bem todas as características da pintura renascentista desde o grande naturalismo à existência de geometria.
Podemos ver que há realismo principalmente nos pés, nas mãos e nos rostos das pessoas. A ovelha não está muito realista.
Podemos observar o naturalismo vegetal na árvore e nas montanhas e o naturalismo humano no facto do bebé estar nu.
Nas pessoas, está também bem representado o volume e a terceira dimensão porque as personagens parecem reais.
A posição das pessoas forma um triângulo, o que comprova a existência de geometria.
Esta pintura tem também perspectiva porque as coisas vão diminuindo de tamanho à medida que se afastam para o horizonte e as pessoas têm um tamanho adequado à sua idade.





Esta pintura lembra-me paz e amor entre os Homens.
Acho que esta imagem não tem muitas características do Renascimento porque já não há tanta perspectiva nem nenhuma geometria. No entanto, tem mais luminosidade.
Nos anjos e na nuvem podemos observar a terceira dimensão e o volume que são bastante notáveis.
A nudez dos anjos e a nuvem representam o naturalismo e humano e da natureza.
Os anjos têm perspectiva porque são mais ou menos do mesmo tamanho e ficamos com a ideia de que o céu se prolonga.
Tudo nesta imagem é muito realista, desde os pormenores do cabelo dos anjos e das dobras do pano azul.


Tânia

Pinturas do Renascimento



Nesta pintura "Madonna no Prado" tem realismo e isso é visível no pormenor no manto da senhora e no cabelo da mulher e do rapaz, tem naturalismo porque tem vária arvores e uma extensa relva, e tem profundidade que se vê muito bem no extenso prado.

Nesta pintura de Miguel Ângelo nota-se algum realismo no corpo dele e no corpo do deus que lhe esta a apontar o dedo. É um óptimo quadro.
Pedro Cunha

domingo, 22 de março de 2009

Pinturas do Renascimento


Nestas imagens vêem-se as características do renascimento que são: terceira dimensão ou seja, volume e profundidade; perspectiva que é a representação conforme o tamanho real e a distância; naturalismo que é a representação da Natureza; realismo que é a representação da realidade tal como ela é.
André

Pintura do Renascimento

Leda e o cisne

Este quadro é do Renascimento, porque tem profundidade nas árvores, no céu, água e nas montanhas.
As imagens são realistas nos rostos e naturalistas no corpo nu que representa a natureza do corpo humano.
O céu, água e as árvores são realistas.
O quadro é geométrico e forma um triângulo.
A virgem do rochedo do artista e inventor Leonardo da vinci.

Esta imagem é do Renascimento, porque tem profundidade nas montanhas, água e no céu.
As imagens são de terceira dimensão, os rostos do quadro são realistas e tem naturalismo nos corpos nus dos meninos que representa a natureza do corpo humano.
O quadro é geométrico e forma um triângulo.
As flores, água, montanhas e céu são naturalistas porque são muito reais.

Leonardo Silva Gonçalves

Pinturas do Renascimento



Nesta pintura "Madonna no Prado" tem realismo e isso é visível no pormenor no manto da senhora e no cabelo da mulher e do rapaz, tem naturalismo porque tem vária arvores e uma extensa relva, e tem profundidade que se vê muito bem no extenso prado.

Nesta pintura de Miguel Ângelo nota-se algum realismo no corpo dele e no corpo do deus que lhe esta a apontar o dedo. É um óptimo quadro.

Pedro Cunha

Pintura do Renascimento

A Virgem do Fuso
Leonardo da Vinci


Este é o quadro que eu mais adoro de Leonardo da Vince.
Este quadro para mim faz-me lembrar o afecto de um filho para uma mãe, neste quadro temos a terceira dimensão (realismo, profundidade e o volume).
É uma pintura muito realista podemos ver lá atrás nas montanhas, na mão da dama. Na criança podemos observar muito o volume.
Há zonas mais luminosas (rosto, céu, braços, peito da dama)
Este é mesmo um quadro lindíssimo.


Madona no Prado
Rafael





Esta é uma das pinturas do renascimento de Rafael.É uma pintura muito realista, como podemos ver no rosto, na roupa da dama.Transmite uma ideia de perspectiva, ainda podemos ver a terceira dimensão (profundidade)Há zonas muito luminosas (como os braços, rosto, pés e as mãos).
Para mim não é uma das melhores pinturas. Mas esta pintura transmite paz, amor com as crianças.


Sabrina

Pintura renascentista




Pintura renascentista transmite-nos uma ideia de profundidade e realidade. O sombreado está bem aplicado e a luz dá-nos uma ideia de realidade ainda maior.
A pintura está feita com bastante detalhe e é tridimensional.

Esta pintura tal como a de cima tem muita luz nos sítios certos, dá ideia de profundidade e realidade.
É Tridimensional típica da arte renascentista.
Suleika Gonçalves

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

PINTURA DO RENASCIMENTO


Madona no Prado
Rafael


Na minha opinião, esta é uma das melhores pinturas do renascimento, ou pelo menos, uma das poucas que engloba todas as características da pintura renascentista.
É uma pintura muito realista, como podemos verificar nos rostos e corpos das personagens, na roupa da senhora e nos pormenores da vegetação e do céu.
Tem muito naturalismo, uma vez que Rafael representou a natureza humana e vegetal, ao pintar muito pormenorizadamente bastante vegetação e as duas crianças nuas.
Também transmite a ideia de perspectiva, já que todas as personagens têm o tamanho ideal e é possível ficar com a ideia de distância porque os elementos da pintura vão diminuindo de tamanho à medida que se “avança para o fundo da pintura”. O branqueamento do céu, das montanhas e do lago também contribuem para esse efeito.
Podemos encontrar também a terceira dimensão (relevo, profundidade e ideia de volume) que o pintor conseguiu explicitar maravilhosamente. Há zonas muito luminosas (como as pernas, braços e rosto dos dois meninos; o pé, rosto e ombro esquerdo da senhora e algumas zonas na vegetação) e zonas muito sombreadas (sombras dos três personagens e sombra dos montes de vegetação) para dar as ideias de volume e relevo.
Pessoalmente, gosto desta pintura. É muito colorida e luminosa e transmite bastante calma, paz e ternura. Na minha opinião, é a sintonia perfeita entre o homem e a natureza. Penso que Rafael tinha muito talento e isso também está representado nesta maravilhosa pintura.


Dama com Arminho
Leonardo Da Vinci
Esta pintura de Leonardo Da Vinci é muito bela, mas não tem todas as características da pintura renascentista.
É, no entanto, muito realista. Aliás, o realismo é a característica mais presente neste quadro. Podemos vê-lo em toda a pintura, mas principalmente no corpo do arminho e nos dedos e face da senhora. Esta parece mesmo verdadeira: o seu olhar parece olhar para algo fixo e a boca tem um leve sorriso.
Esta pintura tem algum naturalismo, ainda que pouco, uma vez que representa a natureza animal do arminho.
Não transmite a ideia de distância porque se trata de um retrato, mas tem perspectiva, uma vez que os dois elementos representados têm o tamanho ideal entre si.
Dama com Arminho
Leonardo Da VinciLeonardo Da Vinci explicitou maravilhosamente a terceira dimensão. Ao iluminar certos locais e sombrear outros, conseguiu transmitir muito bem a ideia de volume e profundidade.
Ana Matilde

Renascimento

Renascimento ou Renascença são os termos usados para identificar o período da História da Europa aproximadamente entre fins do século XIII e meados do século XVII, quando diversas transformações em uma multiplicidade de áreas da vida humana assinalam o final da Idade Média e o início da Idade Moderna. Apesar destas transformações serem bem evidentes na cultura, sociedade, economia, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma ruptura com as estruturas medievais, o termo é mais comummente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e nas ciências.



«A Ultima Ceia» de Leonardo da Vinci
O ponto de fuga está colocado no olho direito de Cristo onde ele domina o primeiro plano. Os seus próprios braços, ao longo das linhas da pirâmide visual, reforçam a perspectiva.




«A anunciação» de Leonardo da Vinci-1472
Decompondo a figura num quadrado e num rectângulo, o rectângulo obtido tem as proporções de ouro. Curiosamente esta divisão permite que o rectângulo de ouro enquadre as partes mais importantes da figura: o anjo e a jovem, se o quadrado for construído no lado direito ou no lado esquerdo, respectivamente.

Nuno Silva

Imagens do renascimento







O autor desta imagem juntou várias características.
Esta imagem tem o relevo lá ao fundo e tem a profundidade.
Também representa a perspectiva o tamanho real das personagens são maiores e mais pequenas que é o longe e o perto.
Representa o realismo os braços do bebé e as roupas que eles vestem e as colunas como fosse em vida real.







O autor desta imagem juntou quase as mesmas características.
Representou a profundidade que se vê lá o fundo, a outra senhora.
Também tem o realismo que representa a personagem como ela é.
Tem a perspectiva representa conforme o tamanho.
O autor representou-a nua tem mais realismo.




Flávio

1º de Dezembro do ano de 1640 - Restauração da Independência


No dia 1º de Dezembro do ano de 1640 assinala-se o dia da restauração da independência de Portugal.
Falecido o cardeal-rei D. Henrique, em 1580, sem ter nomeado um sucessor, Filipe II de Espanha, neto do rei português D. Manuel I. Invadiu Portugal e dominou-o durante 60 anos.
Filipe I, Filipe II e Filipe III governaram Portugal entre 1580 e 1640. A capital do Comando passou a ser Madrid e Portugal foi governado como uma Região Espanhola. Como é natural, os portugueses viviam descontentes e compreendiam que só uma revolução bem organizada lhes poderia trazer a libertação.Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos dirigiu-se ao Paço da Ribeira onde estava a Duquesa de Mântua, regente de Portugal, e o seu Secretário, Miguel de Vasconcelos.A Duquesa foi presa e o Secretário morto. Foi assim que Portugal recuperou a sua independência, sendo D. João IV. Duque de Bragança, aclamado rei, com o apelido de "O Restaurador".

Maria Natalina da Silva Macedo Nº17

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Restauração da Independência de Portugal

A Restauração da Independência é a designação dada à revolta iniciada em 1 de Dezembro de 1640 contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal por parte da dinastia filipina, e que vem a culminar com a instauração da Dinastia Portuguesa da casa de Bragança. É comemorada anualmente em Portugal por um feriado no dia 1 de Dezembro.D. Sebastião, um rei jovem e aventureiro, habituado a ouvir as façanhas das cruzadas e histórias de conquistas além-mar, quis conquistar o Norte de África em sua luta contra os mouros.
Na batalha de Alcácer Quibir no Norte de África, os portugueses foram derrotados e D. Sebastião desapareceu. E os guerreiros diziam cada um a sua história. O desaparecimento de D. Sebastião (1557-1578) na batalha de Alcácer-Quibir, apesar da sucessão do Cardeal D. Henrique (1578-1580), deu origem a uma crise dinástica.Nas Cortes de Tomar de 1581, Filipe II de Espanha é aclamado rei, jurando os foros, privilégios e mais franquias do Reino de Portugal. Durante seis décadas Portugal ficou privado de rei natural, sob o que se tem designado por "domínio filipino".Com o primeiro dos Filipes (I de Portugal, II de Espanha), não foi atingida de forma grave a autonomia política e administrativa do Reino de Portugal. Com Filipe III de Espanha, porém, começam os actos de desrespeito ao juramento de Filipe II em Tomar.
Em 1610, surgiu um primeiro sinal de revolta portuguesa contra o centralismo castelhano, na recusa dos regimentos de Lisboa a obedecer ao marquês San-Germano que de Madrid fora enviado para comandar um exército português.No início do reinado de Filipe III, ao estabelecer-se em Madrid a política centralista do Conde-duque de Olivares, o seu projecto visava a anulação da autonomia portuguesa, absorvendo por completo o reino de Portugal. Na Instrucción sobre el gobierno de España, que o Conde-Duque de Olivares apresentou ao rei Filipe IV, em 1625, tratava-se do planeamento e da execução da fase final da sua absorção, indicando três caminhos:
1º - Realizar uma cuidadosa política de casamentos, para confundir e unificar os vassalos de Portugal e de Espanha;
2º - Ir o rei Filipe IV fazer corte temporária em Lisboa;
3º - Abandonar definitivamente a letra e o espírito dos capítulos das Cortes de Tomar (1581), que colocava na dependência do Governo autónomo de Portugal os portugueses admitidos nos cargos militares e administrativos do Reino e do Ultramar (Oriente, África e Brasil), passando estes a ser Vice-reis, Embaixadores e oficiais palatinos de Espanha.
A política de casamentos seria talvez a mais difícil de concretizar, conseguindo-se ainda assim o casamento de Dona Luísa de Gusmão com o Duque de Bragança, a pensar que dele sairiam frutos de confusão e de unificação entre Portugal e Espanha. O resultado veio a ser bem o contrário.
A reacção à política fiscal de Filipe IV vai tomar a dianteira no processo que conduz à Restauração de 1640. Logo em 1628, surge no Porto o " Motim das Maçarocas", contra o imposto do linho fiado. Mas vão ser as " Alterações de Évora", em Agosto de 1637, a abrir definitivamente o caminho à Revolução.Nas "Alterações de Évora", o povo da cidade deixava de obedecer aos fidalgos e desrespeitava o arcebispo. A elevação do imposto do real de água e a sua generalização a todo o Reino de Portugal, bem como o aumento das antigas sisas, fez subir a indignação geral, explodindo em protestos e violências. O contágio do seu exemplo atingiu quase de imediato Sousel e Crato; depois, as revoltas propagaram-se a Santarém, Tancos, Abrantes, Vila Viçosa, Porto, Viana do Castelo, a várias vilas do Algarve, a Bragança e à Beira. 7 de Junho de 1640 surgia também a revolta na Catalunha contra o centralismo do Conde-Duque de Olivares.
O próprio Filipe IV manda apresentar-se em Madrid o duque de Bragança, para o acompanhar à Catalunha e cooperar no movimento de repressão a que ia proceder. O duque de Bragança recusou-se a obedecer a Filipe IV. Muitos nobres portugueses receberam semelhante convocatória, recusando-se também a obedecer a Madrid.Sob o poder de Filipe III, o desrespeito pelo juramento de Tomar (1581) tinha-se tornado insuportável: nomeados nobres espanhóis para lugares de chefia militar em Portugal; feito o arrolamento militar para guerra da Catalunha; lançados novos impostos sem a autorização das Cortes. Isto enquanto a população empobrecia; os burgueses estavam afectados nos seus interesses comerciais; e o Império Português era ameaçado por ingleses e holandeses perante a impotência ou desinteresse da coroa filipina.Portugal achava-se envolvido nas controvérsias europeias que a coroa filipina estava a atravessar, com muitos riscos para a manutenção dos territórios coloniais, com grandes perdas para os ingleses e, principalmente, para os holandeses em África (São Jorge da Mina, 1637), no Oriente (Ormuz, em 1622 e o Japão, em 1639) e fundamentalmente no Brasil (Salvador, Bahia, em 1624; Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe desde 1630).
Em 12 de Outubro, em casa de D. Antão de Almada, reuniram-se D. Miguel de Almeida, Francisco de Melo e seu irmão Jorge de Melo, Pedro de Mendonça Furtado, António de Saldanha e João Pinto Ribeiro. Decidiu-se então ir chamar o Duque de Bragança a Vila Viçosa para que este assumisse o seu dever de defesa da autonomia portuguesa, assumindo o Ceptro e a Coroa de Portugal.No dia 1 de Dezembro de 1640, eclodiu por fim em Lisboa a revolta, imediatamente apoiada por muitas comunidades urbanas e concelhos rurais de todo o país, levando à instauração da Casa de Bragança no trono de Portugal.
Carina Oliveira

domingo, 14 de dezembro de 2008

A Vida a bordo de uma Nau

Cada navio era abastecido antes de largar para a Índia com alimentos necessários para alguns meses : água, vinho, cereais, vinagre, azeite, carne salgada, peixe seco e etc. Tal como acontecia com os outros alimentos. A água sofria os maus efeitos do clima. Para bebê-la era por vezes necessário fechar os olhos e tapar o nariz. Para acalmar alguma violenta tempestade, pediam a Deus que mandasse os ventos.
A viagem para a India era longa e difícil. Na mesma viagem atravessavam-se climas muito diversos: do frio e da chuva aos calores mais intensos. Alimentar da melhor maneira as centenas ou milhares de pessoas que iam nas frotas não era fácil e suportar a fome e a sede. Apanhavam muitas doenças, sobretudo devido à falta de alimentos frescos.
Da Índia veio o cravo, a pimenta, a canela, a noz-moscada, os perfumes, e outros produtos do Oriente. Eram difíceis de comprar. Vinham de muito longe e demoravam muito tempo a chegar, o que os tornava caros. Com a descoberta do caminho marítimo para a Índia (1498) começaram a ser vendidos, em Lisboa. Foi aí que surgiu, em 1502, a pimenta trazida pela rota do Atlântico. Com a expansão marítima portuguesa, começaram a chegar a Lisboa grandes carregamentos destes produtos a um preço acessível, o que permitia a sua utilização mais frequente e o seu uso vulgarizou-se por todos os grupos sociais. Toda a Europa consumia, portanto, grandes quantidades de especiarias. Ir buscá-las, mesmo muito longe, era um excelente negócio.

Sabrina Dias

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

A Restauração da Independência

É um feriado comemorado em Portugal no dia 1 de Dezembro, para assinalar a recuperação da independência nacional face à Espanha em 1640, que durante 60 anos ocupou o país e o oprimiu.
Em 1581, Filipe II é aclamado rei de Portugal. Durante 60 anos Portugal sofreu o domínio filipino.
No dia 1 de Dezembro de 1640, os Portugueses restauraram a sua independência.Ao contrário daquilo que o monarca prometeu nas cortes de Tomar de 1580, ainda no seu mandato, e de modo mais intenso no reinado seu sucessor, Filipe III de Espanha, o desrespeito dos privilégios nacionais vinha agravando-se. Os impostos aumentavam; a população empobrecia; os burgueses ficavam afectados nos seus interesses comerciais; a nobreza estava preocupada com a perda dos seus postos e rendimentos. O Império Português era ameaçado por Ingleses e holandeses perante o desinteresse dos governadores filipinos.
O esforço nacional foi mantido durante 28 anos, com os quais foi possível suster as sucessivas tentativas de invasão do exército espanhol e vencê-los nas mais importantes batalhas, assinando o tratado de paz definitivo em 1668. Esses anos foram bem sucedidos devido à conjugação de diversas vertentes como uma forte aliança com a Catalunha, os esforços diplomáticos da Inglaterra, França, Holanda e Roma, reorganização do exército português, intensificação ou reconstrução de fortalezas e consolidação política e administrativa.Paralelamente, os portugueses conseguiram expulsar os holandeses do Brasil, como também de Angola e de São Tomé e Príncipe (1641-1654), restabelecendo o poder Atlântico Português. No entanto, as perdas no Oriente tornaram-se irreversíveis e Ceuta ficaria na posse de Espanha.

Tânia Barros

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Alimentação nos navios dos descobrimentos


Em toda a Europa cultivam-se cereais: trigo, cevada, centeio e aveia, com os quais se faziam várias espécies de pão, e se dedicava especial atenção à produção de leite e de carne. A alimentação, contudo, variava de região para região, enquanto no norte se consumia mais queijo, toucinho e manteiga, no sul existia principalmente vinho, azeite, fruta e legumes. Em todo o lado se criava gado, do qual se obtinham peles e lã para a confecção do vestuário.
No séc. XVI começaram a aparecer novos produtos oriundos do Novo Mundo, como o milho. Neste século surgiram novos tipos de alimentos, como o peru e o chocolate, ambos originários do México, e apareceu também o açúcar que, todavia, era considerado um luxo, sendo utilizado em tudo, até nos pratos de carne.
No sul da Europa consumiam-se grandes quantidades de vinho, que chegavam a atingir os cem litros anuais por pessoa. Ao contrário, na Europa setentrional, a bebida favorita era a cerveja caseira, ingerida por adultos e crianças, e também a cidra.
A chegada dos produtos coloniais à Europa trouxe também alteração na vida quotidiana dos europeus, nomeadamente a nível dos hábitos alimentares, do vestuário, da decoração e outros.
Assim, novos produtos passaram a fazer parte da alimentação diária dos povos europeus, em especial o milho, o feijão e a batata. A própria paisagem foi alterada com a introdução destes produtos no campo. O açúcar e certas especiarias, utilizados inicialmente como drogas farmacêuticas, tornaram-se produtos de consumo corrente. Outros produtos passaram também a ser consumidos em maior escala, nomeadamente o café, o chá e o tabaco.
As refeições dos pobres eram desequilibradas e escassas porque, numa época em que os preços subiam assustadoramente, eles apenas podiam comprar pão, feito de trigo, cevada ou centeio. Às vezes, guisavam-no juntamente com couves ou outras verduras, pois a carne era demasiadamente cara para a maior parte das pessoas.
A fruta, muito abundante na Europa meridional, era pouco aproveitada, pois os médicos afirmavam que provocava febre. Como a subsistência dos povos dependia principalmente do pão, as más colheitas originavam os chamados anos de fome, o que acontecia com relativa frequência.
Só em França podem contar-se, durante o séc. XVI, treze anos de crise, e nessas alturas os pobres, para subsistirem, tinham de comer palha, raízes, ratos e até a casca das árvores.
Em contrapartida os ricos alimentavam-se de carnes variadas e de peixe. A carne era seca e salgada, para se conservar durante o Inverno, sendo depois cozinhada com temperos fortes, a fim de disfarçar o cheiro e o sabor desagradáveis. Os ricos desprezavam a maior parte dos vegetais, embora se acreditasse que comer repolhos evitava a calvície.

As condições de vida nos barcos das descobertas


Habitualmente, apenas se fazia uma refeição quente por dia, existindo um «mestre do fogo», responsável pelo fogão.
A higiene era difícil, só se podendo utilizar água salgada. O escorbuto era uma doença comum.
As tripulações adoeciam frequentemente porque não tinham vegetais frescos ou fruta para comer. Havia também pouca água potável para beber.

Obrigações a bordo

As rações são iguais para todos, excepto para os doentes. Estes têm direito a suplementos de doces de fruta, açúcar, mel, passas, ameixas, até mesmo farinha e outras coisas.
Mas os viajantes têm que levar as provisões consigo, e aqueles que têm meios não sofrem a bordo. Os soldados e o povo miúdo nem sempre recebem as rações devidas. Quanto à água, não há dinheiro que chegue para a comprar. O vinho, não se devia beber muito, por causa dos calores.
Garantir o bom tratamento dos doentes era uma das responsabilidades dos capitães e dos religiosos; o rei ordenava com muita insistência que fosse cumprida. Para eles a comida era melhorada e prioritária na distribuição, tinham direito a doces de fruta e frutos secos que se pensava que lhes fariam bem dado o seu estado.


Conclusão


Com este trabalho aprendemos mais sobre a época dos descobrimentos.
As caravelas eram embarcações mais pequenas do que as naus. Não permitiam levar tantos homens nem tantos mantimentos.
Foi graças ao dinamismo do Infante D. Henrique, filho de D. João I, que a proeza dos descobrimentos marítimos foi possível.
Agora já sabemos contar grande parte das experiências vividas pelos corajosos navegadores portugueses, que, com a sua audácia e determinação, escreveram as páginas mais bonitas da história de Portugal.
André Gonçalves

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

CONDIÇÕES DE VIDA E ALIMENTAÇÃO NAS EMBARCAÇÕES PORTUGUESAS

Parte 1
CONDIÇÕES DE VIDA NAS EMBARCAÇÕES PORTUGUESAS

Como eram as embarcações

Os navios portugueses eram feitos de madeira.
Muitas vezes, quando o barco já não estava totalmente novo, os mastros encontravam-se estragados ou até apodrecidos e as velas muito desgastadas.
As cobertas inferiores (local do navio onde dormiam algumas pessoas) eram pouco soalheiras e muito abafadas. As únicas aberturas por onde passava o sol e o ar eram as fendas entre as tábuas de madeira, mas por aí entrava também a água do mar…
Mesmo com todos estes problemas, os navios portugueses valiam fortunas! Podiam rondar os 75 kg de ouro!
Saúde
Nos navios portugueses eram muitos os marinheiros que contraíam doenças durante as viagens.
Poucos eram os navios que estavam equipados com uma pequena farmácia e ainda menos eram os que tinham a bordo um médico. Nestes casos, em que ninguém sabia como cuidar do doente, os marinheiros eram tratados de improviso muitas vezes pelo padre.
Devido à fraca alimentação, os tripulantes ganhavam uma doença dentária – o escorbuto – que fazia com que as gengivas apodrecessem e os dentes caíssem.
Para além desta doença, os marinheiros adquiriam febre tifóide, varíola, doenças pulmonares e muitos outros problemas.




Dormidas

Viver num navio durante alguns meses era algo difícil, mas passar as noites dentro do navio era pior ainda.
Cada marinheiro tinha cerca de meio metro quadrado para ficar acomodado na parte coberta do navio. Dormiam em estreitos beliches que podiam chegar a ter quatro andares.
Os comandantes passavam umas noites muito mais requintadas, nos seus camarotes individuais e bem espaçosos. Ao contrário do que se pode pensar, os oficiais e os membros da alta nobreza não contavam com o privilégio do comandante, embora tivessem mais espaço do que o resto tripulação do navio.
Quem passava as piores noites eram as crianças dos sete aos catorze anos. Para receber melhores salários, os pais destas inscreviam-nas para grumetes (aprendizes de marinheiros), e por o serem, os grumetes eram obrigados a dormir no convés.
Higiene nos navios
Como é fácil de imaginar, a higiene a bordo dos navios era pouco usual.
A ideia de tomar banho nem sequer se colocava, uma vez que essa acção iria proporcionar um ambiente óptimo para a multiplicação das pulgas.
As pessoas mais ricas faziam as suas necessidades em penicos que encarregavam os criados de despejar para o mar. Os mais pobres, porém, não tinham outro remédio senão aliviar-se à frente de toda a gente, debruçando-se numa beira do navio, com risco de cair ao mar…




Ocupação dos tempos livres
A vida dos marinheiros era muito incerta, pois não realizavam sempre a mesma tarefa.
Quando não tinham nada para fazer, os marujos gostavam de jogar dados e outros jogos de azar com dinheiro.
Para passar o tempo, os oficiais organizavam missas, procissões e encenações da vida de alguns santos com a ajuda do padre que estava a bordo.
Religião
Nestas viagens estava também presente a grande fé que ligava os portugueses a Deus: antes de iniciar a navegação todos os marinheiros eram confessados.
A bordo do navio era celebrada uma missa cantada todos os sábados, domingos e dias santos. Mas esta fé em Deus não se manifestava exclusivamente nestes dias. O próprio quotidiano dos marujos estava cheio de manifestações religiosas: de manhã e à noite também se rezavam algumas orações.

Parte 2
ALIMENTAÇÃO DURANTE AS VIAGENS DOS DESCOBRIMENTOS

Os alimentos com que a embarcação era abastecida

A alimentação dos marinheiros era pouco variada e muito pobre em vitaminas.
As viagens de Descobrimentos eram muito incertas, portanto, os navios portugueses eram abastecidos de comida para vários meses.
Nos navios entravam essencialmente os seguintes alimentos:
- Biscoitos
Feijão
Uvas passas
Queijo
Grão-de-bico
Cebolas
Alhos
Figos
Carnes salgadas
Animais vivos (Galinhas, Coelhos, etc.)
Peixe seco e salgado
Vinagre
Azeite
As bebidas que existiam nos navios dos Descobrimentos
A bordo das embarcações Portuguesas existia apenas dois tipos de bebida: a água e o vinho. A água era mais vulgar e era bebida com mais regularidade.
Infelizmente, esta bebida, assim como outros alimentos, deteriorava-se muito facilmente, uma vez que era guardada em vasilhames por vezes estragados e estava exposta a todas as variações do clima e aos ratos, que eram muito abundantes nos navios dos Descobrimentos.
Por vezes tornava-se incomodativo para os marinheiros ingerir a água estragada, no entanto, eles engoliam-na, nem que para isso fosse necessário fechar os olhos e tapar o nariz…
Coisas que aconteciam…
Os alimentos eram distribuídos mensalmente pelos marinheiros quando ainda se encontravam crus. Para os ingerir, os tripulantes tinham que os cozinhar no fogão de bordo.
Quando a viagem demorava muito tempo, os alimentos começavam a escassear, de modo que eram vendidos aos marinheiros que os pagassem melhor. As pessoas mais pobres viam-se obrigadas a caçar ratos e baratas para sobreviver.
Os ratos e as baratas eram muito abundantes nos navios dos Descobrimentos, portanto é fácil de imaginar o número de pessoas que se alimentavam com estes pequenos animais.

Ana Matilde Gomes

domingo, 26 de outubro de 2008

Alimentação e condições da vida nos navios dos descobrimentos


Cada navio era abastecido antes de largar para a Índia com alimentos necessários para alguns meses : água, vinho, cereais, vinagre, azeite, carne salgada, peixe seco e etc.
Tal como acontecia com os outros alimentos. A água sofria os maus efeitos do
clima. Para bebê-la era por vezes necessário fechar os olhos e tapar o nariz.
Para acalmar alguma violenta tempestade, pediam a Deus que mandasse os ventos.

Era uma viagem longa e difícil.
Na mesma viagem atravessavam-se climas muito diversos: do frio e da chuva aos calores mais intensos.
Alimentar da melhor maneira as centenas ou milhares de pessoas que iam nas
frotas não era fácil e suportar a fome e a sede.
Apanhavam muitas doenças, sobretudo devido à falta de alimentos frescos.
Sabrina Dias

Alimentação e condições de vida nos navios dos descobrimentos.



Alimentação
A alimentação e a água potável constituíam um problema recorrente.
No que respeita aos mantimentos, enquanto os passageiros deviam garantir à partida a sua própria subsistência durante a viagem, o que raramente acontecia, tanto por ignorância como por insuficiência de recursos, cabia ao armador o abastecimento da despensa do navio, de forma a manter toda a tripulação. Mesmo em condições normais, os alimentos eram alvo de distribuição racionada, efectuada numa base diária ou mensal consoante o tipo de produto, verificando-se níveis de verdadeira penúria, impostos por circunstâncias desfavoráveis. Ainda que se recorresse pontualmente ao abate de animais e à pesca, a dieta a bordo centrava-se no consumo de biscoito - pão cozido pelo menos duas vezes, aumentando o seu período de conservação -, enchidos e alimentos salgados, sobretudo carne de porco, mas também algum peixe, acompanhados pela ração diária de vinho.

Condições de vida nos navios dos descobrimentos

A vida a bordo é dura devido às próprias condições de navegação e às características dos navios que estão construídos, essencialmente, para transporte de carga, o que obriga os passageiros a viverem e a dormirem no convés ou nas cobertas.
A alimentação a bordo é quase sempre uma aventura, com alimentos insuficientes e frequentemente estragados. A alimentação para além do célebre biscoito baseia-se em carne salgada e no peixe pescado ao longo da viagem. As condições de higiene que presidem à existência a bordo retratam as normas da época com mais algumas precauções complementares;
À fraqueza geral da saúde corresponde uma elementar protecção clínica, pois, na sua esmagadora maioria, os navios apenas transportam uma pequena botica com produtos farmacêuticos e um barbeiro com experiência de sangrias, pelo que os padres que aparecem nos regimentos de bordo como “médicos da alma” se tornam, frequentemente, também médicos do corpo.

Nuno Silva